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segunda-feira, 28 de junho de 2010

O Dom - As Crónicas de Pellinor Livro I de Alison Croggon

O primeiro livro da saga Crónicas de Pellinor, intitulado "O Dom", conta-nos a história de Maerad, uma criança que perde os pais na guerra de Pellinor. Maerad, a criança, vem a descobrir que tem um maravilho Dom, mas não sabe o que fazer com ele. Só quando é descoberta por Cadvan, um dos grandes bardos de Lirigion, a verdade da sua herança é revelada e Maerad saberá que tem de sobreviver às forças das trevas.




A Autora:
Alison Croggon, nasceu em 1964, no Transvaal, África do Sul. Poetisa, dramaturga, escritora de fantasia e de libretos para ópera, trabalhou como jornalista para o Sydney Morning Herald. Tem ganho diversos prémios com a sua obra poética, além de ser finalista de dois Aurealis Awards.

Eu sei é mais uma obra do género fantástico que vos recomendo. Parece que é a única coisa que leio.
Mas não é... simplesmente este livro (como outros do género) é excelente.
Desde a construção dos personagens passando pelos cenários tudo neste livro transpira talento e poesia (não fosse a autora uma poetisa premiada...).
Embora que me faça pensar demasiado no clássico dos clássicos do género ("O Senhor dos Anéis") substitua-se um hobitt por uma jovem um anel do poder pelo Dom... e as semelhanças são mais que muitas...

Mas fora isso (e sei que é complicado escrever dentro do género sem que surjam comparações) o livro é excelente como já disse e capaz de prender o leitor desde a primeira página.

E a pérola aquilo que distingue este livro de outros do género:
Na introdução ao livro a autora escreve: “A Naraugh Lar-Chanë (ou Enigma da Canção da Árvore), uma das lendas-chave da civilização perdida de Edil-Amarandh, é aqui totalmente traduzida pela primeira vez. Este grande clássico da literatura Annaren merece, no meu entender, uma audiência mais vasta do que a dos académicos que até agora atraiu.”
Isso somado aos inúmeros anexos (estilo Senhor dos Anéis [mais uma vez]) e a extensa bibliografia citada pela autora levou muita gente a pensar que se trata da tradução (algo romanceada) de um manuscrito antigo achado em Marrocos...
Dada a procura por muitos dos livros citados a autora escreveu no seu site ( http://www.alisoncroggon.com/fantasy/books.html ):
By the way, over the past few years, so many people have asked me where they can read the Annaren Scripts that I feel obliged to confess that it is a fiction. So my apologies to anyone who has spent their time looking for books which don't exist outside my imagination! (If you have a close look at the footnotes, you will notice that all the authors have names beginning with A, J or C - which not uncoincidentally are my initials. Any book by someone with other initials is an actual book.) However, this doesn't mean that the books aren't real. As every reader knows in his or her heart, there is much more to truth than mere fact.



A tradução é minha por isso desculpem qualquer erro...

A propósito, nos últimos anos, tantas pessoas me teem perguntado onde podem ler os Escritos Annaren que me sinto obrigada a confessar que é ficção. Portanto as minhas desculpas a todos que perderam o seu tempo à procura de livros que só existem na minha imaginação! Se olharem com atenção às notas vão reparar que todos os autores teem nomes começados por A, J ou C - o que e não por coincidência são as minhas iniciais. Qualquer outro livro de alguém com outras iniciais é um livro que existe.) Contudo, isto não significa que os livros não são reais. Como os leitores sabem no seu coração, há muito mais de verdadeiro que meros factos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

PEREGRINAÇÃO DE ENMANUEL JHESUS de Pedro Rosa Mendes



Como fez com o Mapa Cor-de-Rosa em Baía dos Tigres, Pedro Rosa Mendes reinventa, nesta Peregrinação de Enmanuel Jhesus, um espaço nobre da literatura portuguesa, de Fernão Mendes Pinto a Ruy Cinatti: o arquipélago malaio, imenso território de aventura, onde as caravelas chegaram há exactamente 500 anos.

Passagens de História, memórias políticas, cadernos da guerrilha, tratados breves de diplomacia, debates teológicos, cenas de artes marciais, cartografia antiga, observações de botânica, notas de geologia, ritos de sagração, sortes tauromáquicas, até um fado perdido (por Amália?) lá em «Outramar»: abundantes são os tesouros que nos acompanham nesta viagem. Uma vertigem de personagens desfilam e falam a várias vozes.

O resultado é um romance em diário de bordo, uma ficção de portulano, «suma accidental em que da conta de mvitas e mvito estranhas cousas que vio e ouvio nos reynos do Achém, Çamatra, Sunda, Jaua, Flores y Servião y Bellos, que vulgarmente se chamam Timor, homde nace o sandollo».

terça-feira, 22 de junho de 2010

Angelologia de Danielle Trussoni

Desde o início dos tempos que os nefilins, a raça que descende de anjos e humanos, procura dominar a humanidade semeando o medo, provocando guerras e infiltrando-se nas mais poderosas e influentes famílias da história. Apenas a sociedade secreta de angelologistas, com os seus conhecimentos ancestrais, tem conseguido detê-los. Agora, a Irmã Evangeline do Convento de Santa Rosa, no estado de Nova Iorque, está prestes a juntar-se a eles. Mas conseguirá ela resistir ao imenso poder dos nefilins e evitar o apocalipse? Uma narrativa vigorosa, complexa e inteligente que funde elementos bíblicos, míticos e históricos e envolve o leitor da primeira à última página.

«Sensual e intelectual, Angelologia é um romance profundamente inteligente.»
New York Times

«Trussoni concebeu uma estreia literária impressionante com esta história extraordinariamente cativante.»
Starred Review Library Journal

«Angelologia tem todos os ingredientes de um bestseller.»
Marie Claire




Há já muito, muito tempo, que esperava um romance assim: capaz de me prender, que não embarca em facilitismos... bem estruturado e com um final surpreendente.

A Floresta dos Espíritos

Jeanne Korowa, brilhante juíza com uma vida sentimental desastrosa, envolve-se na investigação de uma série de mortes violentas: desmembramentos e canibalismo em cenários macabros.

Por despeito, Jeanne instala um gravador na sala do psicanalista do ex-namorado, e acaba por ouvir uma consulta de outro paciente: um pai que revela os desejos e actos sanguinários do seu filho autista.

Esta e outras pistas conduzirão a juíza à Floresta dos Espíritos, onde descobrirá uma verdade que preferiríamos nunca chegar a conhecer.











A cada livro novo este autor consegue surpreender...
E ele conseguiu de novo...
Litros de sangue derramado... Mortes em quantidade industrial... cenários ao mesmo tempo paradisíacos e aterrorizadores....
Uma história fantástica que prende desde a primeira página. Uma viagem ao mais perturbador que existe em cada um de nós... uma história fantástica mas que podia muito bem ser real...

Talvez o melhor thriller do ano.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18. Seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera três anos de idade. Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.

No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".

Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.
fonte: http://www.caleida.pt/saramago/biografia.html

Esta sexta feira,18 de junho de 2010, José saramago faleceu na sua casa na ilha de Lanzarote.
Mesmo discordando das suas idias politicas e da forma como as defendia tenho de reconhecer que Saramago foi um dos melhores escritores mundiais de todos os tempos.
Ficaram demasiadas histórias por contar...

Morreu José Saramago

Como fã dos livros dele (mas não da pessoa) doi-me um pouco dar a noticia do falecimento de José Saramago.


José Saramago morreu hoje, em casa, ao meio dia e quarenta e cinco, aos 87 anos, em Lanzarote, vítima de cancro. O escritor deixa uma obra vastíssima, pela qual venceu o Nobel da Literatura em 1998...

Nascido em 1922, na azinhaga, uma pequena aldeia no concelho da Golegã, Saramago cresceu em Lisboa, cidade para onde a família se mudou ainda nos anos 20. Uma vez que a família não tinha muitos recursos, não pode frequentar a Universidade. O que não o impediu de ir regularmente à biblioteca do Palácio Galveias requisitar livros, pelos quais era apaixonado.

Publicou, em 1947, aos 25 anos, Terra do Pecado, o seu primeiro romance, mas não adquire logo o reconhecimento, pelo que trabalha como tradutor e na Editorial Estudos da Cor para aumentar os seus rendimentos. Continua a escrever e aventura-se na poesia, lançando Os Poemas Possíveis, Provavelmente Alegria e O Ano de 1993 (1975). Entretanto, começa a trabalhar do Diário de Notícias, mudando-se depois para o Diário de Lisboa. Retorna em 75 ao Diário de Notícias, como director-adjunto, mas por altura do 25 de Novembro é demitido. É então que abandona o jornalismo para se dedicar inteiramente à Literatura.

Em 1977 retorna, então, ao romance, com Manual de Pintura e Caligrafia mas é em 1980 com Levantado do Chão, que atinge o reconhecimento. Em 1982 publica Memorial de Convento, criando a personagem Blimunda e atraindo, definitivamente, a atenção de todos. Apesar da idade, nunca mais parou de trabalhar e de escrever. Seguiram-se-lhe O Ano da Morte de Ricardo Reis (1984), A Jangada de Pedra (1986), História do Cerco de Lisboa (1989), O Evangelho Segundo Jesus Cristo (1991). Quatro anos mais tarde é a vez de publicar Ensaio Sobre a Cegueira (1995), depois Todos os Nomes (1997), A Caverna (2001), O Homem Duplicado (2002), Ensaio sobre a Lucidez (2004), As Intermitências da Morte (2005), A Viagem do Elefante (2008) e, por último, Caim (2009).

Em 1995 José Saramago foi distinguido com o Prémio Camões, o mais importante Prémio Literário da Língua Portuguesa e, em 1998, ganhou o Nobel da Literatura, sendo o único escritor português a ter vencido este prémio.

Sempre teve crenças fortes ao longo da vida, e por isso foram muitas as polémicas em que se viu inserido: muito crítico relativamente a Israel, sempre defendeu o povo Palestiniano, sendo por vezes acusado de anti-semitismo; defendeu que Portugal teria a ganhar se fosse integrado em Espanha país onde, aliás, se exilou, para viver em Lanzarote com a sua mulher, a jornalista e escritora espanhola Pilar del Rio; criticou o Papa bento XVI, tecendo, várias vezes, fortes críticas à Igreja. Com a publicação do seu último romance, Caim, em 2009, voltou a acender esta polémica já antiga, o que era, aliás, sua intenção, como declarou em várias entrevistas. Não é de estranhar: José Saramago sempre lutou, ao longo da sua vida, pela liberdade de expressão.