
Aqui há dias tropecei nele numa livraria e resolvi finalmente lê-lo.
E nem sei bem como defini-lo não é um romance nem tão pouco um conjunto de contos... um conjunto de 21 histórias com dois pontos em comum o narrador (George Willard, um repórter do jornal local a quem os habitantes da povoação confidenciam as suas esperanças, sonhos e medos.) e o cenário: uma pequena cidade Winesburg, Ohio...
Um livro ao mesmo tempo duro e cru e profundo... uma pequena maravilha.
"Winesburg, Ohio" é um vivo retrato de uma pequena povoação da América profunda. O fio condutor da narrativa é o jovem George Willard, um repórter do jornal local a quem os habitantes da povoação confidenciam as suas esperanças, sonhos e medos. Com uma escrita tão depurada como sensível, Anderson mostra-nos a vida íntima de figuras estranhas e comoventes marcadas pelo desassossego e pela solidão. Winesburg, Ohio é considerada uma obra de referência da narrativa norte-americana e o quilómetro zero de onde partem, entre muitos outros, Hemingway, Faulkner, Cheever, Carver e Updike.
«...muito perto da ingenuidade do tradicional contador de histórias: o seu estilo é seco, simples...»
José Riço Direitinho, Público, ípsilon
«...cronista de vidas humildes, mas que ele eleva...a uma singular dignidade.»
José Riço Direitinho, Público, ípsilon
«...obra-prima que entrelaça 21 narrativas curtas...na descrição modernista de um desfile de homens e mulheres saídos de um quotidiano banal, mas emoldurados por uma onírica parábola ao grotesco.»
Filipa Melo, revista LER
1 comentário:
Tem razão, é uma pequena maravilha! Associo a sua leitura -talvez ligada no tempo em que o li- ao belo "Harpa de ervas" de Truman Capote e "Não matem a cotovia"...
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