O Rei ARTUR
Esqueçam tudo o que leram sobre ele, esqueçam os feitos dos seus cavaleiros.
Cornwell oferece-nos uma visão muito própria da lenda do Rei Artur (mais de acordo com aquilo que se conhece da época em que decorre a história do que a mais célebre das histórias arturianas escrita por Thomas Malory).
Cornwell reinventa as personagens mais celebres da literatura de cavalaria e empresta-lhes o seu cunho pessoal.
Merlin, Lancelot e todos os outros como nunca tinham sido mostrados antes.
Descrições de batalhas como mais ninguém consegue fazer, aventuras e sequências de acção que se seguem umas às outras a um ritmo por vezes alucinante.
Contada por , Derfel ,um guerreiro saxão criado entre os Bretões e que se tornou um dos seus mais fieis seguidores e que com o desaparecimento de Artur e avanço dos Saxões se transformou num monge.
E é no mosteiro que Derfel, a pedido de uma descendente dos reis Bretões entretanto casada com um nobre Saxão, escreve a história de Artur "o Rei que nunca foi Rei".
Baseado mais na verdade histórica, do pouco que se sabe de Artur, do que em todas as lendas que se escreveram sobre ele (como aliás é característico da obra de Cornwell) esta trilogia é mais uma obra-prima daquele que é sem dúvida alguma o melhor do mundo a escrever romances históricos.
Sem dúvida alguma a melhor história do ciclo arturiano que li em muito tempo.
Magistral.
Magnifico.
2 comentários:
continuo a preferir Malory
o original é sempre o melhor
já agora Derfel contou a história de Artur não a pedido de uma nobre Bretã casada com um saxão mas sim pela mulher de um rei Bretão que por acaso era sobrinho ou sobrinho neto (já não me recordo bem) do próprio Derfel.
Erro imperdoavel.......
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