A saga das Crónicas Saxónicas decorre no SEC.IX numa Inglaterra ainda dividida em pequenos reinos e ameaçada pela invasão e ocupação quase total do seu território pelos povos do norte da Europa.
Uthred é o filho mais novo do senhor de Bebbanburg, uma das mais importantes fortalezas da Northumbria (um dos quatro reinos que constituíam a Britânia) quando o seu irmão mais velho é morto torna-se o herdeiro da fortaleza mas no mesmo combate em que o pai é morto, Uthred é feito prisioneiro pelos invasores dinamarqueses e vê o seu lugar ser usurpado pelo irmão do pai.
Em poder dos dinamarqueses Uthred é adoptado pelo conde Ragnar um dos mais temidos lideres das forças invasoras e que o educa segundo os costumes dinamarqueses. Mas Uthred é um saxão. Um nobre saxão ainda por cima e cresce dividido entre um sentido de lealdade para com o seu povo e ao mesmo tempo para com os dinamarqueses que o criaram. Mudando de lado e de senhor de acordo com os acontecimentos.
Ao longo de toda a saga (de que confesso - infelizmente ainda não tive oportunidade de ler o último volume publicado «A CANÇÃO DA ESPADA») acompanhamos as batalhas em que Uthred participa e que tanto marcaram a História de Inglaterra.
Apoiando quer o rei Alfredo, o Grande, quer os dinamarqueses Uthred vai sobrevivendo a uma das mais sangrentas épocas da história sempre com o objectivo de recuperar os seus domínios.
A capacidade de Cornwell nos transportar através dos séculos e nos fazer sentir que presenciamos as batalhas que descreve com tantos pormenores fazem dele, provavelmente, o melhor escritor de romances históricos do mundo.
Sempre com um rigor histórico Cornwell mistura personagens históricos com os seus próprios personagens, fazendo-nos viver a história, transportando-nos para lá do tempo fazendo de nós testemunhas dos maiores momentos da historia.
Só mais uma coisa. Eu já disse que ainda não li este ultimo livro assim sendo se alguém mo quiser oferecer Estejam à vontade... ;)
3 comentários:
Ó ele a chorar-se, tadinho!!!!!!
Queres o livro? COMPRA
já tá encomendado
já que ninguém mo oferece
nesse caso quando acabars de ler, empresta-mo (assim escuso de o comprar)
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