Não vou sugerir nada que não tenha lido, até porque seria no mínimo estranho estar a sugerir algo que não conheço.
Vamos então começar:
A IGNORÂNCIA DO SANGUE

de Robert Wilson
A abrasadora cidade de Sevilha ainda está a recuperar de um chocante e ainda não solucionado ataque terrorista quando um violento e espectacular acidente de carro faz incidir a luz sobre outra ameaça. Um gangster morto e uma mala cheia de dinheiro significam que a máfia russa se encontra no caminho do Inspector Jefe Javier Falcón. (o mesmo de O Cego de Sevilha e de Assassinos escondidos).
À medida que emerge uma intensa guerra entre bandos rivais, Falcón encontra-se, assim como aqueles que lhe estão mais próximos, no centro da disputa e vê-se como alvo de forças letais subitamente desencadeadas. Perante um ataque tão brutal, Falcón decide retaliar com uma impiedade que o surpreende tanto quanto aos seus adversários… mas que terá um desenlace trágico.
Drácula - O Morto-Vivo

Stoker, Dacre
O.K. não é uma sugestão muito natalícia, eu sei. Mas gostei bastante deste livro.
Na presente sequela ao clássico da Literatura de terror escrita por Dacre Stoker (um descendente directo de Bram Stoker) e por Ian Holt (um reconhecido perito e investigador da história de Drácula) vemos como as vidas para sempre entrelaçadas destas personagens nunca se desligaram do vampiro que tão corajosamente lutaram por destruir. Passaram vinte e cinco anos desde que o pequeno grupo de heróis se uniu para destruir Drácula. Entretanto, Jonathan e Mina Harker criaram o filho, Quincey, que se tornou um jovem promissor, ainda que por vezes ingénuo, à medida que o outrora feliz casamento dos pais se ia deteriorando numa relação amarga. O doutor Seward - no passado, um médico eminente - vive agora no tormento da paranóia e da dependência de drogas. Arthur Holmwood, o intrépido guerreiro e elegante noivo de Lucy, deixou-se consumir pelo ódio e pelo remorso. Por fim, Van Helsing, o líder do destemido grupo, um homem doente e envelhecido, enfrenta o seu derradeiro inimigo: a morte.
Esta é uma continuação do romance de Bram Stoker, de grande riqueza histórica e ritmo vertiginoso, que consegue ser tão assustador como o original, mostrando-se amplamente capaz de ressuscitar as suas atmosferas. A sequela percorre fios do enredo, presentes nas notas que Bram compilou durante a pesquisa e a escrita de "Drácula", que não foram aproveitados na versão final, e recupera personagens que não sobreviveram aos seus esboços iniciais. Baseando-se, ainda, numa aturada investigação do príncipe Drácula histórico, da Roménia, e de outras figuras de renome, este é um livro fascinante e cheio de "suspense", que encantará tanto os velhos admiradores da obra-prima de Stoker como os fãs mais recentes - aqueles que se cruzarão, pela primeira vez, com o vampiro criado por Stoker.
«...ao mesmo tempo, uma sequela do livro de Bram Stoker e uma recriação da personagem que sistematizou os mitos e lendas dispersos sobre os vampiros. A principal diferença entre os dois livros reside na actualização do registo da escrita pois Bram Stoker fê-lo num género epistolar, enquanto Dacre Stoker e Ian Holt usam a técnica do moderno thriller.»
Diário de Notícias
A Cruz Amarela

René Wais
Este não é um romance. É um ensaio sobre os últimos Cátaros e sobre a inquisição e é brilhante.
«Absolutamente empolgante»
Daily Telegraph
Algures entre o diabo e Deus, entre a fúria da Igreja Católica e a liberdade religiosa, encontram-se os Cátaros…
Nos primeiros anos do século XIV, a Igreja Católica extinguiu a chama herética dos Cátaros no sudoeste de França. Este foi o último reduto de um povo forçado – depois de mais de um século de repressão e derramamento de sangue – a esconder as suas crenças extraordinárias nas aldeias isoladas dos Pirenéus. Mas, apesar do êxito da Igreja no extermínio dos Cátaros, o seu testemunho sobreviveu até aos dias de hoje. Baseado em relatos contemporâneos e através da sua própria, René Weis conta a história absorvente da luta condenada dos últimos Cátaros pela sobrevivência.
«Refrescante e estimulante … a melhor descrição da realidade do Catarismo na qual iremos penetrar durante muito tempo.»
The Times Literary Supplement
«Como romance religioso, A Cruz Amarela consegue o seu objectivo; como história de uma extirpação cruel, é arrebatadoramente conseguida.»
The Times
«Reconstrói de uma forma brilhante as maquinações pessoais e as intrigas sexuais através das quais os Cátaros dominaram Montaillou, antes de se tornarem vítimas da Inquisição.»
Sunday Times, Books of the Year
«Uma história com uma ressonância moderna poderosa, uma história de perfídia, traição, paixão, ganância e heroísmo … o meu livro do ano.»
Christopher Bland, Sunday Telegraph
E cheguei à conclusão que nenhum livro que aqui sugeri é aquilo que se pode chamar natalício, mas enfim pode ser que entretanto me lembre de algum...
1 comentário:
Não sei porque é que a "sequela" do Drácula não há-de ser uma prenda natalicia! Afinal o meu exemplar da história original foi uma prenda de Natal...
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